Ataque à Flotilha da Liberdade é parte da solução final de “israel” na Palestina

Nota pública da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)

09/06/2025

Últimas imagens do Madleen, embarcação da Coalizão Flotilha da Liberdade - Foto: Reprodução/Instagram

O regime sionista de “israel”, forma social e estatal degenerada que supera até mesmo o nazismo, que se faz enquanto experimento social genocida na Palestina há 77 anos e que leva a cabo o maior extermínio humano da história em Gaza, em 611 dias ininterruptos e televisionados, acaba de atacar com violência a Flotilha da Liberdade, integrada por 11 tripulantes, dentre eles a ativista Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e a parlamentar palestino-francesa Rima Hassan, cuja missão era furar o bloqueio “israelense” e entregar comida e medicamentos à população palestina, submetida à fome como arma de guerra na pretendia solução final perseguida pelo sionismo e seus aliados ocidentais. 

O Medleen é uma embarcação que não leva armas ou militares; leva apenas ajuda humanitária, a que “israel” e seu dono, os EUA, negam aos palestinos desde o início do extermínio em Gaza, em 7 de outubro de 2023. Se os ativistas não representam nenhum perigo militar ou de “segurança”, por que atacá-los com tamanha violência? Por que impedir que cheguem às costas de Gaza?

A resposta é simples: porque a ajuda humanitária não pode chegar aos civis de Gaza, às mulheres, crianças, anciãos, presos neste campo de concentração para serem exterminados, o objetivo final de “israel”, agora abertamente confessado por seus dirigentes e pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Além disso, “israel” não pode permitir que estes ativistas testemunhem a solução final em curso em Gaza e a informem ao mundo, in loco e ao vivo. A razão é a mesma da maior matança de jornalistas da história (219 contra 69 na 2ª Guerra Mundial): esconder do mundo o extermínio sionista em Gaza.

Atacar os ativistas da Flotilha da Liberdade tem as mesmas motivações dos maiores assassinatos da história de profissionais de saúde (1.411), de funcionários da ONU (203), de profissionais da defesa civil (113), professores (800): tornar inabitável Gaza e levar à morte massiva do povo palestino que habita Gaza.

Foram essas ações que levaram à maior matança de crianças de todos os tempos (9.997 por milhão de habitantes, 3,55 vezes mais que no período nazista, quando foram mortas 2.813 por milhão de habitantes da Europa da 2ª Guerra). Tudo isso tem a ver com a busca da eliminação dos 2,3 milhões de habitantes palestinos de Gaza, integral limpeza étnica.

É evidente que a ajuda humanitária da Flotilha da Liberdade é fundamental, mas é menor frente ao que os ativistas estão mostrando ao mundo: “israel” não tolerará as ações de solidariedade que impeçam o extermínio do povo palestino. Se ainda faltavam, não há máscaras que possam esconder as reais intenções sionistas em Gaza.

Diante de mais esta ação criminosa de lesa-humanidade do regime degenerado de “israel”, este precisa finalmente ser isolado e penalizado, seja com sanções, boicote e desinvestimento, seja com bloqueio militar, inclusive implacável ataque bélico, que vise proteger o povo palestino do maior desastre humano da história. 

Se a humanidade parou a Alemanha nazista e destruiu seu regime, é nosso dever histórico parar o “israel” sionista e destruir seu regime. Termos feito isso fez bem à humanidade e ao povo alemão. Parar “israel” hoje trará segurança para a humanidade e salvará palestinos e israelenses da ideologia fascista sionista e de seu regime genocidário. 

Nossas mais irrestritas solidariedade e gratidão aos 11 ativistas da Flotilha da Liberdade. 

Por fim, o Brasil tem o dever legal, político, ético e moral de romper todas as relações com este regime análogo ao nazista que atende pelo nome fantasia “israel”, até que este pare o genocídio em Gaza e cumpra todos os ditames do Direito Internacional e das Resoluções da ONU para a Palestina. 

Palestina Livre a partir do Brasil, 8 de junho de 2025, 78° ano da Nakba.

Ataque à Flotilha da Liberdade é parte da solução final de israel na Palestina

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