Recusar o nazismo de Monark e Kataguiri e o Apartheid de Israel

Diante da apologia ao nazismo no Flow Podcast de segunda-feira (7) envolvendo o entrevistador Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos entrevistados, esta Federação Árabe Palestina do Brasil manifesta veemente condenação nos termos que seguem:
– É inaceitável a defesa da legalização do nazismo ou de qualquer ideologia que promova o racismo, o ódio, a intolerância, o colonialismo e a ideia de que o “outro” pode ser eliminado;
– A liberdade de expressão tem limites que impedem relativizar ou elogiar o extermínio de grupos humanos e fazê-lo é crime contra a humanidade;
– Não toleramos apologia ao nazismo ou a negação de seus crimes, assim como não toleramos o negacionismo quanto às violações dos direitos humanos de outros grupos étnicos ou religiosos e as ideologias que as promovem em várias partes do mundo;
– É por isso que atuamos no alerta à sociedade dos crimes de lesa-humanidade que sofre o povo palestino, cometidos por Israel, como o de apartheid, confirmado em novo relatório, agora da Anistia Internacional, divulgado há 10 dias;
– Renovamos o que é publicamente conhecido: não somos anti-judeus! Somos contrários ao sionismo, ideologia supremacista com ecos nazistas que defende a superioridade de judeus sobre não judeus na Palestina ocupada por Israel, o que vem causando morte e destruição ao povo palestino;
– Não sejamos hipócritas, portanto. Quem não tolera o nazismo não pode tolerar o sionismo e seu estrago aos milhões de palestinos perseguidos e massacrados por Israel, um estado-nação que se propõe exclusivamente judeu.
– Quem não tolera o nazismo não pode ser conivente com os crimes de lesa-humanidade de apartheid e limpeza étnica, promovidos por Israel na Palestina;
– Por fim, não há racismos toleráveis e intoleráveis, a depender das vítimas, conforme buscou fazer crer Kataguiri, contumaz detrator da Palestina, que se defendeu afirmando que “não tem ninguém mais pró-Israel dentro do parlamento do que eu”.
Palestina Livre a Partir do Brasil, 9 de fevereiro de 2022, 75º ano da Nakba.
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