FEPAL debate identidade de Jerusalém em congresso internacional
Seminário integrou a programação do 32º Congresso Internacional para Muçulmanos da América Latina e Caribe, realizado neste final de semana, em São Paulo

A FEPAL tomou parte do Simpósio sobre a Identidade de Jerusalém, uma das principais atividades do 32° Congresso Internacional para Muçulmanos da América Latina e Caribe, iniciado na última sexta-feira e concluído ontem, dia 15, com a leitura das recomendações na sessão de encerramento. Os presentes assistiram, na abertura, a vídeo produzido pelo Governo da Palestina que apresentou a história de Jerusalém, desde sua fundação pelos jebuseus, 5 mil anos atrás, ao momento atual de ocupação por Israel.
A apresentação da situação na Palestina coube ao ministro palestino Mahmoud Al Ghabbash, juiz dos juízes da Palestina e conselheiro do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para assuntos religiosos e islâmicos.
A FEPAL foi representada pelo seu presidente, Ualid Rabah, que integrou a mesa. Também tomaram parte do Congresso e do Seminário o secretário de Relações Internacionais da FEPAL, Jihad Abu Ali, e o secretário-geral Walid Shuqair, assim como o ex-presidente da entidade, Elayyan Taher Aladdin, e o presidente da Sociedade Árabe Palestina Brasileira de São Paulo, Nasser Abdallah Attari.
Coube, ainda, ao presidente da FEPAL uma das conferências do Congresso. No painel “A Cidadania na Sociedade Atual, Convivência e Paz Social”, coube a Ualid Rabah expor acerca do tema “A Cidadania, a paz e a convivência política no meio social”.
De acordo com o presidente da FEPAL, que neste ano toma parte do evento pela segunda vez, esta foi uma das mais importantes atividades da entidade no ano. “Nossa interação com as entidades e lideranças espirituais, as muçulmanas neste caso, são essenciais para a melhor compreensão do quanto temos em comum e o quanto somos igualmente afetados pelas ações negativas contra nós, enquanto grupo humano, na atual cena geopolítica”, analisa.
Para ele, as futuras ações comuns dependem desta “comunhão de ideias, só possíveis em encontros como este, em que a diversidade de visões se faz presente”. “Muitos desafios estão colocados, alguns existenciais, como a sacralidade de Jerusalém para todos os muçulmanos do mundo, cidade que hoje vive perigo real de perder suas identidades muçulmana e cristã devido à ocupação israelense”, agrega.
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