Sucesso nas redes, denúncia do genocídio pela Fepal ajuda a organizar a comunidade palestina
Desde o 7 de outubro, o perfil da Fepal no X teve mais de 186,4 milhões de impressões em suas publicações.
26/08/2024Siga a Fepal nas redes sociais e ajude a denunciar o genocídio!
As redes sociais da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) têm sido fundamentais para a denúncia da atual etapa do genocídio sionista contra o povo palestino.
Desde o 7 de outubro, o perfil da Fepal no X teve mais de 186,4 milhões de impressões em suas publicações. É claro que não são apenas os brasileiros que tiveram acesso ao conteúdo da Fepal no X e que muita gente visualizou essas publicações em mais de uma ocasião, mas é certo, de qualquer forma, que um número significativo de brasileiros tomou conhecimento (seja inicial ou aprofundado) do genocídio palestino graças à atividade da Fepal no X.
Esse índice representa um aumento exponencial do alcance das mensagens da Fepal em relação ao período anterior ao 7 de outubro. A Fepal foi a primeira organização que comunicou aos brasileiros no X a verdade sobre a Operação Tempestade de al-Aqsa e desmentiu a intensa e sufocante propaganda de guerra e de genocídio dos grandes meios de comunicação internacionais, controlados principalmente pelos Estados Unidos, o grande patrocinador do sionismo.
Com o início dos Jogos Olímpicos de Paris, conhecidos também como Jogos Olímpicos do Genocídio, os perfis da Fepal começaram a cobrir de perto tanto o desempenho dos atletas palestinos como as histórias por trás da participação da Palestina e da entidade sionista. As publicações de maior alcance em todo o período são justamente as relacionadas com os Jogos.
Um vídeo legendado pela Fepal que mostra um espectador do jogo entre “israel” e Paraguai no futebol masculino sendo entrevistado viralizou. O torcedor, com a camisa da seleção brasileira de futebol, grita “Palestina livre!” ao ser incomodado e provocado por elementos sionistas, que interromperam sua entrevista. O vídeo alcançou 19,4 milhões de pessoas no X.
Outras publicações com milhões de impressões foram o vídeo com a delegação palestina na cerimônia de abertura (2,9 milhões), a notícia da solidariedade prestada por um judoca argelino ao povo palestino ao se recusar a disputar a competição contra um atleta “israelense” (1,5 milhão), a reportagem da Al Jazeera sobre o halterofilista palestino Mohammed Hamada, que foi impedido de participar dos Jogos pelo cerco e bombardeios de “israel” a Gaza (1,5 milhão), a revelação sobre o apoio da judoca “israelense” que perdeu a final para a brasileira Beatriz Souza ao exército ocupante (1,1 milhão) e o relato sobre a primeira participação da Palestina nas Olimpíadas, em Atlanta 1996 (1 milhão).
No total, os vídeos da Fepal tiveram mais de 47 milhões de visualizações desde o 7 de outubro. As publicações foram compartilhadas 1,8 milhão de vezes e tiveram mais de 6,3 milhões de curtidas. Graças a isso, a Fepal alcançou mais de 65 mil seguidores até o momento.
“A atividade da Fepal nas redes sociais é essencial para a interação da questão palestina com a população brasileira”, opina Hadi Ali, 24. “Apesar da censura imposta por esse monopólio das redes sociais, as notícias e imagens do primeiro e único genocídio assistido ao vivo pelo mundo são essenciais para romper o discurso hegemônico”, completa.
No Instagram, a Fepal também conseguiu alcançar um grande público, apesar de todas as tentativas de censura da plataforma da empresa Meta. Desde o 7 de outubro, as publicações do perfil da entidade tiveram mais de 8,7 milhões de impressões. Foram 5,8 milhões de interações do público com as publicações da página e 5,5 mil cliques em links divulgados pela página. Além disso, a página alcançou 93,9 mil seguidores, conquistando ampla influência no debate sobre o genocídio dentro do Instagram.
Mas o alcance das denúncias sobre o genocídio e das explicações sobre a história da Palestina não pode ser medido apenas pelos dados disponíveis nas páginas da Fepal. O conteúdo produzido e publicado pela Fepal tem se espalhado aos montes através de republicações em páginas de terceiros, grupos e outras plataformas. Esse conteúdo também tem sido sistematicamente utilizado por sites de notícias progressistas e discutido em rodas de conversas de ativistas e pessoas comuns quando o assunto é Gaza e a Palestina.
“Eu não conhecia a Fepal”, conta Mohamed Nassif, 29. Ele passou a tomar conhecimento da instituição a partir das publicações da Fepal nas redes sociais, que foram compartilhadas com ele por seus amigos e por pessoas que ele segue. “Com tantos levantamentos e uma cobertura diária, passei não só a conhecer como a acompanhar o trabalho da Fepal”, revela.
O trabalho da Fepal é complementado pela solidariedade de milhares de brasileiros envolvidos das mais diversas formas com a luta do povo palestino. Nos últimos meses foram realizadas inúmeras manifestações de rua, palestras e debates pelo Brasil, foram pintados murais, distribuídos panfletos e outros materiais pelos movimentos sociais do país em denúncia do genocídio promovido pelo sionismo e o imperialismo estadunidense.
11° Congresso da Fepal
Agora, está na hora de organizar de maneira mais completa e minuciosa a luta pela causa palestina no Brasil. É por esse motivo que a direção da Fepal convocou o 11° congresso da instituição. Ele será realizado nos dias 20, 21 e 22 de setembro, em São Paulo (SP). A solenidade de abertura ocorrerá na noite do dia 20 no Clube Homs e os trabalhos serão realizados no Hotel Panamby da Barra Funda. Deles, participarão delegados eleitos pela comunidade palestina de todo o país e serão debatidos e definidos os próximos passos da luta.
“O Congresso é um momento de afirmação da diáspora palestina como comprometida com a libertação”, afirma Ualid Rabah, presidente da Fepal. “Outro ponto é que ele mostra que a diáspora quer se organizar para ter uma instituição poderosa para uma agenda poderosa”, continua. “E, além disso, para que os palestinos e descendentes em diáspora sejam os locutores privilegiados de sua causa e de sua luta pelo direito à autodeterminação.”
Serviço
Quando?
Dias 20, 21 e 22 de setembro de 2024
Onde?
Dia 20: Clube Homs; dias 21 e 22: Hotel Panamby (ambos em São Paulo/SP)
Notícias em destaque
Armas para Israel: os países interromperão as vendas após os mandados de prisão do TPI?
Por Sarah Shamim* Nações ocidentais que vendem armas para Israel podem ser [...]
LER MATÉRIATotalitarismo sionista e a inquisição nas universidades
No exato dia em que o primeiro-genocida Benjamin Netanyahu e seu açougueiro [...]
LER MATÉRIATerroristas que roubam ajuda humanitária em Gaza são ligados ao exército israelense
Na Faixa de Gaza, gangues armadas lideradas por Shadi al-Sofi e Yasser Abu [...]
LER MATÉRIAFepal entrega carta ao governo brasileiro pedindo suspensão das relações com “israel”
Nesse domingo (17), uma reunião articulada pela deputada federal Jandira [...]
LER MATÉRIANegaSIONISMO. Da impossibilidade do debate.
Por Fábio Bacila Sahd* Nos anos 1980, na obra “Os assassinos da memória”, o [...]
LER MATÉRIAQual é o verdadeiro caráter do Estado de Israel?
Por Eduardo Vasco* A tese central deste artigo é a de que o Estado de [...]
LER MATÉRIA