Durante visita a Ramallah, intelectuais israelenses declaram sua rejeição à ocupação da Palestina
19/08/2021Encontro de artistas e intelectuais ocorreu no último sábado (14) na sede da OLP em Ramallah
RAMALLAH – Uma delegação de cerca de vinte cineastas, artistas e escritores israelenses afirmou, no último sábado (14), que rejeita a contínua ocupação israelense da Palestina, dizendo que o status quo político não pode continuar como está para sempre.
Durante uma reunião em Ramallah com o Comitê da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) para Interação com a Sociedade Israelense, o grupo disse que crê numa parceria para a paz, e que trabalhará muito para divulgar o encontro à opinião pública israelense, para que saibam que há uma parceria sendo estabelecida.
A delegação também afirmou que a paz verdadeira e justa não pode ser alcançada sem o reconhecimento do direito do povo palestino ao seu estado independente nas fronteiras de 4 de junho de 1967.
Mohammad al-Madani, o chefe do Comitê que recebeu a delegação, pediu que intelectuais e artistas israelenses desempenhem um papel ativo no trabalho por uma paz justa baseada na solução de dois Estados, que considere também a questão do retorno dos refugiados palestinos de acordo com a Resolução 194 da ONU.
Motti Lerner, um dramaturgo israelense que participou da reunião, disse: “Ouvimos palavras que não tínhamos ouvido antes e acreditamos que existe um verdadeiro parceiro palestino. Devemos trabalhar juntos pela paz e pelo fim da ocupação, e estou ansioso para aprender mais sobre a cultura palestina”.
O cineasta Sinai Peter destacou que os intelectuais e artistas israelenses estão comprometidos a mostrar ao público israelense a realidade da ocupação, que, segundo ele, prejudica os dois povos. Ele disse acreditar no fim da ocupação e na criação de um estado independente para o povo palestino.
No encontro, os membros da delegação também expressaram o desejo de reforçar um intercâmbio para aprender mais sobre a produção intelectual, a cultura, a história e a realidade do povo palestino que vive sob ocupação israelense.
Fonte: Wafa
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